A genialidade e a
loucura estão bem retratadas no filme Somos tão Jovens, que conta a
história de Renato Russo e das bandas de rock de Brasília entre
1976 e 1982.
Mesmo com as mudanças
tecnológicas e culturais ocorridas na sociedade contemporânea,
certos comportamentos mostram-se atemporais, como é possível identificar no filme.
A jovialidade dos
protagonistas, seus pensamentos e atitudes estão bem reproduzidos em
Somos tão Jovens, resultado do trabalho de preparação dos atores, que contribuiu
para uma atuação descontraída e natural, própria dos jovens.
As letras das canções de Renato Russo fazem
parte do imaginário coletivo e os trechos das músicas foram
inteligentemente incorporados ao roteiro do filme.
É possível
reconhecer nos diálogos e nas falas de Renato Russo assuntos e
frases que o levaram a escrever canções marcantes na história da
música brasileira. O próprio título é parte da letra da canção
Tempo Perdido.
A criação do artista Renato Russo, cujo
verdadeiro nome era Renato Manfredini Júnior, foi detalhadamente
narrada no filme: um jovem sonhador, buscando fama e sucesso, mas desprovido de astúcia. Este foi o paradoxo, cantor, compositor e
artista chamado Renato Russo.
O homem Renato Russo também é descrito no filme
como um cara cheio de manias: ignorar conversas, fazer amizades
despretensiosas, gravar diálogos, exagerar, fazer drama.
Sua coadjuvante, Ana, interpretada por Laila Zaid,
é a reunião de histórias de várias jovens que passaram na vida de
Renato. A amizade entre os dois personagens, presente em todos os
momentos, confere coesão à história e as cenas protagonizadas
estão entre as mais bonitas do longa.
Os 16 álbuns da Legião Urbana venderam mais de
20 milhões de cópias.
Renato Russo morreu em 11 de outubro de 1996, com 36
anos.
Assistam!
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